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Buquê de noiva

sábado, 4 de março de 2017

Não erre mais

Tome cuidado com o pleonasmo vicioso.

Descer para baixo, subir para cima, entrar para dentro, sair para fora... Se você já escutou ou leu algumas dessas expressões, presenciou um vício de linguagem conhecido como pleonasmo vicioso; ou seja, a repetição desnecessária de algum termo ou ideia na frase, uma redundância.
 

Os exemplos acima são clássicos, de fácil identificação, mas a lista é bem maior - por isso o pleonasmo ocorre muitas vezes sem que as pessoas percebam. Confira alguns casos desse vício:

•    Os corajosos encaram os problemas de frente.
•    Meus tios conviveram juntos por 20 anos, antes da separação.
•    Por que gritar tão alto?
•    O prefeito municipal vai inaugurar a escola amanhã.

Do túnel do tempo



Entre os anos de 1967 a 1971 os sábados das famílias brasileiras ficavam mais alegres. Todos se reuniam para assistir a um dos programas de maior sucesso da época. Os episódios da "Família Trapo" eram exibidos na TV Record e o programa foi uma criação de Jô Soares e Carlos Alberto de Nóbrega. A produção e direção ficavam a cargo de Manoel Carlos em parceria com Nilton Travesso e Tuta de Carvalho.
Com personagens parecidos com os brasileiros comuns, abordava o cotidiano com muito humor. Em cena o elenco composto pelo pai, Pepino Trapo (Otelo Zeloni); pela mãe, Helena (Renata Fronzi); pela filha, Verinha (Cidinha Campos); e pelo irmão, Sócrates (Ricardo Corte Real) e um cunhado trapalhão que fazia a diferença, o Carlos Bronco Dinossauro, vivido por Ronald Golias.
Golias imortalizou o cunhado insolente que usava e abusava da improvisação deixando os colegas de elenco sem ação. Muitas vezes eles caiam na risada na frente das câmeras e do público, tais as graças que ele praticava. O bordão mais famoso da época "Essa família vai mal!" ficou na história.
Mais tarde, a família recebeu um grande reforço, o mordomo Gordon, personagem de Jô Soares.
Pelo programa passaram muitos artistas famosos como convidados, entre eles, Pelé, Hebe Camargo e Elizeth Cardoso.
Pena que grande parte do acervo se perdeu e a geração atual não poderá ver um dos programas que serviu de inspiração para outros mais atuais como Sai de Baixo, A Grande Família e Toma Lá, Dá Cá.

Malu Pedarcini

007

James Bond foi criado pelo escritor inglês Ian Fleming em 1953. Fascinado pelo mundo da espionagem e por bacará, ele imaginou um personagem que fosse uma versão ideal de si mesmo: trabalhasse para o serviço secreto inglês, tivesse sorte no jogo e fosse bem-sucedido com as mulheres.
Fleming usou o nome de um ornitólogo para batizar o agente. O James Bond de verdade é pesquisador e autor do livro "Birds of the West Indies" ("Pássaros das Guianas").
O personagem James Bond foi inspirado em um agente secreto da inteligência britânica chamado Lionel "Buster" Crabb. Acredita-se que Lionel tenha sido morto em abril de 1956, durante uma missão. O objetivo era mergulhar nos mares do sul da Inglaterra para inspecionar, secretamente, um navio russo. Era o início da Guerra Fria.
Os zeros na frente do seu número de código significam que ele tem licença para matar quando estiver a serviço da rainha da Inglaterra.

O amor é tudo

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."


(De São Paulo em I Coríntios 13-04 a 07)

Recanto Poético

O Amor (Fernando Pessoa)

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar.

Você sabia?

Você sabe qual é a origem da expressão popular "uai", muito usada pelos mineiros?

A expressão surgiu durante o movimento de Inconfidência Mineira, ocorrido em Minas Gerais em 1789. Por ser um dos primeiros movimentos a favor da independência do Brasil da Coroa Portuguesa, os participantes da Inconfidência precisavam se comunicar por meio de senhas e códigos secretos. Como as reuniões eram feitas em porões e esconderijos, uma das técnicas usadas era bater na porta três vezes e responder à pergunta "Quem é?" com a expressão "UAI" - sigla para "União, Amor e Independência". Apesar do fracasso dos inconfidentes, a palavra acabou entrando para o vocabulário dos habitantes de Minas Gerais.

Poetisa do amor e dor

A poetisa portuguesa Florbela Espanca nasceu e morreu em um dia 8 de dezembro. Florbela teve a vida marcada por episódios tristes como dois abortos e a morte prematura de um irmão, o que a deixou muito abalada. Suas poesias são impregnadas de temas como solidão, tristeza, saudade, sedução, desejo e morte. Atormentada, tentou o suicídio por três vezes e na terceira morreu por uma overdose de barbitúricos aos 36 anos de idade.

Fornicação só com autorização do rei

Antigamente, na Inglaterra, não se podia fazer sexo sem o consentimento do rei (a não ser que se tratasse de um membro da família real). Quando queriam fazer amor/dar uma/esquiar, tinham que pedir para o monarca, que lhes entregava uma placa, que deviam colocar na frente da porta de seu quarto enquanto tivessem relações. A placa dizia: "Fornification Under Consent of the King". Essa é a Origem da palavra inglesa "fuck".

Hoje é o dia de...

Hoje, 04 de março, é o Dia do Poeta Cordelista, o Dia Mundial de Luta contra a Exploração Sexual e os Dias de São Casimiro e de São Lúcio I.