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Buquê de noiva

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Para encerrar bem o dia

John Cameron Fogerty foi um dos fundadores e o principal membro do grupo Creedence Clearwater Revival, nos meados dos anos 60. A banda, que arrebentou em Woodstok, acabou em 1971, por  causa das tensões entre John e o seu irmão Tom. John e seu irmão nunca mais se falaram após o fim do Creedence. Mesmo quando Tom estava no leito de morte, John não o visitou. Era o fim de uma banda que marcaria toda uma geração. Aqui, John, que chegou a ser eleito pela revista Revista Rolling Stone como o 40º melhor guitarrista de todos os tempos, canta a música "Cotton Fields", que fez muito sucesso com a inesquecível banda.

Yes, nós temos lindas praias

Praia da Cocanha - Caraguatatuba - Foto:Malu Pedarcini

Histórias do carnaval



Por Joel Rufino dos Santos*

Após a queda de Napoleão, em 1815 o rei Dom João VI contratou de lá um grupo de sábios e artistas para civilizar o Brasil: os irmãos Taunay, Debret, Joaquim Lebreton, Simon Pradier.  O rei era sensato, a mulher dizia que não, o governo esquizofrênico: inglês na economia, francês na cultura. Pomposamente, o grupo francês foi chamado de Missão Artística Francesa. Como a sífilis grassava solta, zombavam:
“Dom João é ótimo. Vai sifilizar o Brasil.”
Na comitiva, veio o jovem arquiteto Grandjean de Montigny. Os prédios da antiga Bolsa do Rio e da Academia de Belas-Artes são obra dele. Para envelhecer tranquilo, construiu uma casa na Gávea, hoje anexada ao campus da Universidade Católica.
A perdição de Grandjean era amar o carnaval, mulatas, tamborins, essas coisas. O entrudo, invenção portuguesa, era uma guerra de ovos podres - ou recheados de farinha e gesso - canecadas de milho ou de feijão, panelas de tremoço que se jogavam das janelas. O carnaval que temos hoje é filho do entrudo mais o bloco de negros mais o baile de grã-finos mais os desfiles das sociedades, espécie de ópera de pobre. Os preferidos, porém, eram os limões-de-cheiro, bolas de cera cheias de perfume ou de xixi. Grandjean tinha 74 anos e alguém, um parente, uma amiga, deve ter avisado:
“Não vá. O carnaval está cada vez mais violento.”
Ele não ouviu. Na passagem de um bloco, tomou um banho, pegou resfriado que pensou em “cortar” com cachaça e mel - como se vê, remédio antigo. Com uma semana virou pneumonia e ele bateu as botas.

 
*Joel Rufino dos Santos é um historiador, professor e escritor brasileiro. É um dos nomes de referência sobre cultura africana no país.

Sétima Arte

Numa de minhas andanças pelas livrarias, em busca de novidades, encontrei um DVD que é uma raridade. Trata se de “Um convidado bem trapalhão”, filme americano, de 1968, com a direção de Blake Edwards.  Uma comédia despretensiosa e ingênua dos anos 60. Um filme com o genial ator Peter Sellers. Diversão garantida e boas gargalhadas. Sellers encarna um figurante indiano bem atrapalhado (Hrundi V. Bakshi), que devido a uma pequena confusão é convidado para uma festa em que só tem figurões. Todo mundo, absolutamente todo mundo importante vai estar lá: modelos deslumbrantes, encantadoras estrelas, poderosos produtores e até um filhote de elefante. Tudo isso, somado as trapalhadas de Bakshi. Desopila o fígado de qualquer um. Prestem atenção, para um garçom que passa o filme todo de pileque, dando um show a parte, roubando as cenas, e em alguns momentos brilhando mais que os protagonistas.
Realmente, uma boa diversão.

Antonio Santiago

Brasileira desenhou a marca


O site de busca de páginas e informações na internet foi criado pelos norte-americanos Larry Page e Sergey Brin em 1996. Na verdade, eles idealizaram o endereço a partir de um projeto de doutorado desenvolvido para a Universidade de Stanford.
O nome Google vem da expressão googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros.
O logotipo com 6 letras coloridas do Google foi criado pela brasileira Ruth Kedar, em 1999. Ruth nasceu na cidade de Campinas, São Paulo, e mora nos Estados Unidos desde 1985. Ela trabalhava como professora de desenho gráfico na Universidade californiana de Stanford quando um aluno encomendou um logotipo para sua nova empresa. O aluno era Larry Page, um dos fundadores do Google.
As cores das letras da palavra "Google" são azul (G), vermelho (O), amarelo (O), azul (G), verde (L) e vermelho (E). Ruth se inspirou no sentimento de  "satisfação de descobrir coisas novas" para escolher as cores alegres do logo.

‘Picolé de Cachaça’ é a vencedora do concurso de Marchinha da Fundacc

Foto: JC Curtis/Fundacc
A Marchinha ‘Picolé de Cachaça’, autoria de José Pinto da Mota, foi a grande vencedora do concurso promovido na noite de sábado (18/2) pela Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba. Junto com 'Nas Bandas de Caraguá', de David Argento, que ficou em 2º lugar, e 'Marcha da Sacolinha', de Celso Cândido Cruz, em 3º, ela integrará o repertório do Carnaval de Antigamente que será realizado de 24 a 28 de fevereiro na Praça do Coreto, no Centro da cidade.
Os três autores foram agraciados com o Troféu 'Dona Zu' e receberam R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Nesta 9ª edição foram selecionadas nove marchinhas de um total de 17 inscritos. Os jurados Cesar Custódio, Eduardo Fróis e Mareci Gazzi avaliaram as métricas da letra e musical, harmonia, melodia e ritmo; ingenuidade, sátira e malícia; interpretação e afinação, além do carisma do intérprete.
O autor José Pinto da Mota, mais conhecido como Seu Zezinho, que além de mestre de obras é músico, mora metade do tempo em Caraguá e a outra parte em São José dos Campos. Após o resultado do concurso, ele contou um segredo. A marchinha campeã foi composta há 40 anos! Isso mesmo, quando ele tinha 30 anos e tocava na noite. Hoje ele tem 70 anos.
“A gente tocava e estava muito quente. O pessoal dizia que queria um picolé e alguém brinco que só se fosse de cachaça. Isso ficou na minha cabeça e escrevi a letra”. 


Fonte: Fundacc Caraguatatuba

Beringela


A berinjela é um dos legumes mais presentes na história da humanidade. Tudo indica que surgiu na Ásia há 6 mil anos e logo se tornou popular em todo o Oriente. Como diversos alimentos que consumimos hoje, ela também já foi usada para fins terapêuticos: na China, era misturada a sal marinho e passada nos dentes para deixar as gengivas sadias. Quando chegou ao Ocidente, porém, por volta do século 8, ganhou uma péssima fama, que a acompanhou até o século 19. Muitas pessoas diziam que o legume causava demência e epilepsia. De acordo com a jornalista e crítica Danusia Barbara, a crença era tão forte que seu primeiro nome científico foi Solanum insanum.

Dica de economia

Cuidado ao comprar sapatos. Na maioria das vezes, a mulher já tem vários pares. Além de levar um produto que já tem de sobra, o vendedor ainda "empurra" o cinto e a bolsa para combinar. Uma compra supérflua multiplicada por três.

É Zé que não acaba mais

Terra dos Zés 

No Maranhão tem muito Ribamar. A Paraíba é conhecida por ser cheia de Raimundos Nonatos, e Goiás já tem uma forte candidata a terra dos Zés. É Itaguari, cidade de apenas quatro mil habitantes, a 90 quilômetros de Goiânia. Todos os anos, perto do dia de São José, acontece por lá a Festa dos Zés.A festa sempre reune cerca de 200 Josés. Tem galinhada, shows de duplas sertanejas, catira e forró. Na abertura, católicos e evangélicos leem passagens bíblicas sobre os Josés que aparecem nos textos do Evangelho.
Na avenida principal da cidade, a José do Couto, o organizador da festa, José Divino, o Zelão, elenca os colegas. “Tem o Zé Pinto, Zé Leitão, Zé Gamela, Zé Paulista, Zé do Pau, Zé Pelanca, Zé Fogão, Zé Taboca, Zé Quiabo... Não, Zé Quiabo mudou para Goiânia”, corrige.
O esforço para tornar Itaguari a terra dos Zés não é pequeno. Zezico, o primeiro e único tabelião da cidade, mostrou o fichário de seu cartório, que soma 137 documentos com reconhecimentos de firma de Josés, mais 260 registros de propriedades em nome de Zés. Cada livro de registro civil aponta uma média de 43 Josés nascidos na cidade; são seis livros, o que dá uma estimativa de 258 Josés nascidos nos últimos 30 anos em Itaguari, “uma verdadeira zé reforma agrária”, brinca Zezico. O município, cuja base econômica é o gado de leite, conta com dois laticínios. Não deve ser difícil ao leitor adivinhar o nome dos proprietários...

Fonte: Revista Almanaque Brasil

Mulheres inesquecíveis

Elis Regina (1945 - 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Foi apelidada por Vinícius de Moraes de Pimentinha.
É considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras de todos os tempos da MPB.

Saudade

Muitos já tentaram defini-la, mas poucos foram tão felizes como Machado de Assis, que disse que “saudade é o passar e repassar de memórias antigas”.
Alguém já disse também que “Saudade é o amor que fica!”, com o que concordo plenamente.
Eu iria ainda mais além e diria que é isso e também aquela vontade de reviver os momentos que guardamos na memória. E só os bons momentos, porque ninguém sente saudade de coisas tristes ou fatos desagradáveis.
Também só sentimos saudade de quem gostamos, das coisas que nos trouxeram alegria, dos momentos felizes.
E é justamente porque foi bom que desperta na gente aquele resgate em forma de lembranças.
É estranho, mas às vezes sentimos saudade de alguma situação que gostaríamos de ter vivido, de alguma coisa que não tivemos.
Enfim, saudade é uma coisa universal. Embora a palavra só exista na língua portuguesa, o sentimento é inerente a todos os seres humanos. E como muito bem mostrou em versos uma das maiores escritoras do Brasil, Clarice Lispector:  “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida".

Malu Pedarcini

Aviso aos jecamóveis

A música alta não só causa a perda parcial de audição como pode levar à perda total do sentido. A multiplicação dos mp3 players preocupa os médicos, já que as pessoas não notam os sintomas, e nem sequer percebem que estão perdendo a audição. Uma pessoa não deve ouvir música acima de 85 decibéis - uma conversa normal costuma ter cerca de 60 decibéis.
Se ouvir músicas de boa qualidade já é perigoso, imagina então ouvir esses gatos miando que se acham "cantores" e que viraram uma verdadeira epidemia.

Olha o bafo!


Até hoje o alho tem fama de ser um remédio milagroso para todos os males. E isso vem de longe. Usado como antisséptico, ele mostrou-se tão poderoso que, reza a lenda, tem até poder de afastar maus espíritos. Mas esse tempero tem um passado negro. Na Antiguidade, alho era coisa de pobre, e esse preconceito perdurou por séculos. Segundo a jornalista Rosa Nepomuceno, no livro Viagem ao Fabuloso Mundo das Especiarias, “o rei Afonso, de Castela – uma das regiões da Espanha –, no fim do século 14, não recebia em audiência quem viesse com hálito de alho”.

Muito antigo

Quem pensou que o hambúrguer foi criado pelos americanos está redondamente errado.
Suas origens podem ser encontradas no passado remoto. Durante os séculos XII e XIII, a Europa conheceu as invasões dos chamados mongóis. Entre os povos que se agrupavam sob essa denominação estavam os tártaros, tribos nômades guerreiras que habitavam as estepes russas. Os tártaros introduziram na Europa a técnica de moer a carne dura e de má qualidade para torná-la mais digerível. Diz a lenda que os cavaleiros tártaros costumavam levar a carne crua embaixo da sela quando galopavam em sua incursões guerreiras. Na hora de comer, o bife tártaro já tinha se tornado uma pasta. O que se sabe com certeza é que os tártaros foram os que apresentaram o hambúrguer aos hamburgueses (originários de Hamburgo, na Alemanha). Esses ficaram com a fama de terem sido os inventores do futuro sanduíche.

Doce tentação

Foto: revista Casa e Jardim
Que tal inovar na festinha das crianças? Essa ideia de brigadeiro de colher, além de original ainda enfeita a mesa da festa. Faça com colherinhas coloridas e abuse da criatividade na hora de fazer o docinho.

Hoje é o dia de...

Hoje, 21 de fevereiro, é o Dia Internacional da Língua Materna e o Dia de São Pedro Damião.