Hoje resolvi escrever usando o meu lado feminino, que é lésbico, por sinal. E vou falar sobre a “bananização” do homem (a palavra não está escrita errada não, é isso mesmo, bananização). Desde a revolução feminista as mulheres caminharam a passos largos em direção a tão sonhada “igualdade”. As meninas endureceram o jogo para abrir espaço no mundo masculino. Coisas que eram exclusivamente dos homens, foram incorporadas ao cotidiano feminino, tais como, o sustento da casa, a liderança familiar e a ocupação de altos postos em grandes empresas. A mulher moderna vive uma sobrecarga de papeis. Com isso, hoje em dia, o que mais se vê são homens que perante a versatilidade feminina, transferem responsabilidades, não desempenham seu papel e deixam para as mulheres as tomadas de decisões, se tornando verdadeiros homens bananas. E bem ao contrário, do que a maioria da raça a que pertenço pensa, homem banana não é aquele que tem sensibilidade. Não é aquele que percebe as necessidades e as carências da mulher ou ainda que se esforça para satisfazê-la. Homem banana não é aquele que sabe respeitar uma mulher e sim o que não tem respeito nem por si mesmo. Homens e mulheres são diferentes, é óbvio. Mas ambos foram criados com capacidade para amar e sobretudo, respeitar as diferenças.
Antonio Santiago
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