Cristo Redentor

Cristo Redentor - Foto: Malu Pedarcini

A inauguração do monumento ocorreu em outubro de 1931, depois de 5 anos de obras.
Lançou-se a ideia de prestar uma homenagem a Cristo com uma estátua em 1921, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil. Para isso, foi organizada uma campanha chamada "Semana do Monumento" para angariar fundos para a viabilização do projeto junto aos católicos. A coisa só caminhou mesmo quando o arcebispo Dom Sebastião Leme assumiu a coordenação do projeto.
O Morro do Corcovado concorreu com o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio em uma assembleia para decidir onde seria colocada a estátua.
Os primeiros esboços da imagem pertencem ao pintor Carlos Oswaldo. Ele a imaginou sobre um pedestal, carregando uma cruz e um globo terrestre. No final, a população carioca optou pela forma de braços abertos. O projeto de construção é assinado pelo engenheiro Heitor da Silva e demorou 5 anos para ficar pronto. Sua realização efetiva, no entanto, começou em 1926 com a ajuda do francês Caquot (engenheiro) e do polonês Landowsky (escultor).
A obra não pôde ser concluída no Brasil. Então, os desenhos de Heitor acabaram sendo levados para a França, onde Landowsky finalizou o trabalho. Além de fazer os moldes da cabeça e das mãos, o escultor também assina os afrescos com cenas do martírio de Cristo que enfeitam a parte externa da capela na base da estátua. No dia de sua inauguração, a iluminação da escultura foi acionada diretamente da Itália por Guglielmo Marconi, inventor e físico italiano. Através de ondas elétricas irradiadas de uma estação telegráfica em Gênova, o cientista efetuou a ligação do circuito de lâmpadas.