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Buquê de noiva

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Ler é preciso



"Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade".
 

Hoje a resenha será sobre o livro “Por Quem os Sinos Dobram”, de Ernest Hemingway. O livro foi escrito em 1940 e traz muito da experiência do autor que participou como voluntário na Guerra Civil Espanhola. A obra conta a história de Robert Jordan, um americano, que em razão de seus conhecimentos com bombas tem uma difícil missão. Ele vai ter que explodir uma ponte para que os pró-republicanos tomem a cidade de Segóvia.

Robert Jordan, apelidado de “Inglês” parte para as montanhas onde passa a viver com um grupo de guerrilheiros. Entre os habitantes da montanha estão a cigana Pilar, que chefia a guerrilha, e Maria, uma jovem que foi maltratada pela guerra e viverá um amor puro e intenso com Robert.

Mais importante que a história de Robert e demais personagens é a reflexão e a crítica que o autor faz sobre a crueldade da guerra. Hemingway critica ao mesmo tempo a direita fascista e a esquerda que deseja tomar o poder e mostra a violência de ambos os lados, com irmãos matando irmãos.

É uma profunda reflexão sobre a vida, sobre a morte, sobre o amor, sobre a coragem, e, sobretudo sobre a solidariedade humana.


Malu Pedarcini




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